terça-feira, 19 de janeiro de 2016


"Você ora
O Universo ouve
Você espera
O Universo prepara
Você crê
O Universo faz acontecer
Você agradece
O Universo multiplica".


(Do instagran: Espiritismokardecista).

Medo e amor - duas faces da mesma moeda

Tenho que ser justa e dizer uma coisa a vocês: grande parte do que escrevo aqui não é mérito meu, mas das coisas que leio, dos videos de assisto, das conversas que tenho. Portanto, sempre que eu me lembro, cito a fonte das ideias que expresso - sinal do meu respeito e, como aprendi em pesquisa, uma atitude ética.

Essas ideias eu aprendi assistindo os videos da Flávia Melissa, portanto, pra quem quiser é só colocar o nome dela no Google e ver os materiais que ela disponibiliza. Gosto bastante da forma como ela aborda a vida e, mais especificamente, acho bacana quando ela fala dessa coisa de energia, das dualidades e influências na vida da gente, na "vida nossa de cada dia".

Sendo assim (e parando de me estender tanto na introdução!), parto pro que quero, de fato, falar. Nos últimos meses tenho me deparado com a emoção do medo. Claro que, como todo ser vivo, sinto medo e concordo que ele nos protege, e blablablá... Mas aqui estou falando do medo que atrapalha a vida da gente. Daquele medo que fica rondando a nossa cabeça nas horas vagas do dia, ou na hora de dormir, em que tudo lá fora é silêncio, mas a mente insiste em tagarelar. 

Medo do futuro, medo do que vai ser, medo de não dar certo aquele sonho, medo de vivenciar experiências ruins. Medo...

Eu me lembro que, da primeira vez que engravidei (e perdi - na verdade, engravidei e perdi duas vezes no período de 1 ano), eu sentia alegria e muito medo. Como toda futura mamãe, eram os medos característicos de dar tudo certo, bebê com saúde, etc. Mas às vezes esse medo me dominava e eu não conseguia curtir a alegria que o momento sugeria! E, depois da perda, parecia que esse medo, estranho intruso que não saía da minha cabeça, me dizia: Tá vendo, tinha mesmo motivo pra você ter medo! 

Na segunda vez foi pior. Muito mais medo. Medo de viver tudo de novo. Medo de enfrentar o pesadelo de novo. E, nesses momentos, eu me criticava, eu secretamente me punia, me culpava porque pensava: "Meu amor pelo bebê tem que ser maior do que meu medo"!. Mas essas coisas não funcionam bem assim, de forma racional. E... infelizmente, meu medo se confirmou novamente: era minha segunda perda. 

Cheguei a pensar que esse medo era, na verdade, minha intuição, sinalizando que algo não ia bem. Depois de fazer mil exames e estar, ainda, aguardando pareceres, são muitas as perguntas na minha cabeça. Depois da célebre "por que eu, por que nós"?, estou tentando fazer como um dos médicos que me consultou sugeriu: "Tente encarar como algo que faz parte da natureza". É isso que tenho tentado fazer. Me ater às estatísticas tão altas de perdas seguidas de sucessos. E me lembrar das palavras da Flávia Melissa: entregue, confie, acolha seus medos. Procure olhar de maneira amorosa e grata pelos acontecimentos e eles deixarão de ser um problema... e a vida fluirá.

Lição árdua... mas, vamos em frente. Afinal, não nos resta outra alternativa! Quando sentir medo, procure o amor. Pessoas e coisas que você ama. O amor nos fortalece!!!

O retorno

Olá, minha gente!

Há muito tempo que não os "via". Há muito tempo não me conectava com vocês por aqui. Nem me lembro bem quais foram os motivos... ou melhor, lembro, sim.

Foram anos de muitos acontecimentos: decidi mudar de área profissional, fui fazer Mestrado, lecionei, trabalhei em clínica, mudei de cidade, me casei, quase fui mãe, mas não era a hora... Mudei novamente de emprego, de casa e tô tentando mudar de atitude! Dizem que é sinal de loucura fazer as coisas do mesmo jeito esperando ter resultados diferentes...

Pois bem. Acho que é sinal de maturidade sabermos diferenciar o que é legal em nós, e que não precisa mudar, e o que deve mudar.

Escrever SEMPRE foi minha paixão. Então, pra quê mudar? Vou voltar a me dedicar a isso!

Escrever também é terapêutico! Tudo o que provoca alguma mudança interna (pra melhor, claro), pode ser considerado terapêutico. Então, escrever é libertar as ideias da cabeça, dar vida ao que se passa dentro da gente e, da mesma forma, possibilitar um pouco de libertação de nossos conflitos!

Obrigada pelo carinho de vocês. Espero encontrá-los mais vezes por aqui!

Abraços,

Carla

sábado, 13 de dezembro de 2014

Diferença entre "obrigado" e "sou grato"

Estamos acostumados a dizer "obrigado/a", mas isso não dá a impressão de ser algo forçado porque "ser obrigado a fazer algo" vai contra a ideia de gratidão? Não seria mais bacana dizermos "somos gratos" ou "gratidão" para as pessoas ou situações às quais desejamos agradecer?




O que esperar enquanto você está esperando



O tema da espera tem me rondado recentemente. Esse título é, por sinal, título de um filme (http://www.adorocinema.com/filmes/filme-193517/), que aborda a maternidade e a paternidade do ponto de vista de 5 casais (não necessariamente casados), às voltas com os dramas, angústias e alegrias de ter (ou adotar) um bebê.

Esse título é muito significativo porque nos coloca diante do enorme desafio que é: o que fazer enquanto esperamos por um resultado? O que fazer enquanto aguardamos algo que desejamos? Como lidamos com a espera? O que sentimos, como agimos, o que pensamos enquanto o desfecho não chega? Desfecho, aqui, significa aquele momento em que atingimos o resultado, em que obtemos a notícia, em que tomamos a decisão.

Como lidamos com a espera?

O que a espera pode nos ensinar?

Qual a lição que o tempo quer nos mostrar?

Tempo pode estar muito relacionado com processo, e processo envolve etapas. Talvez o tempo de espera seja a oportunidade de mudanças, muitas vezes internas, que nem percebemos.

Será que estamos prontos para aquilo que desejamos? O que nos falta em termos de processo que o Universo tem tentado nos mostrar?

Quando nos deparamos com a impotência diante de certos fatos da vida, o que nos resta é tentar aprender com o tempo. Perder um filho desejado (aborto espontâneo), por exemplo, nos coloca diante da necessidade de pensar: como essa experiência pode me ajudar a me transformar naquilo que preciso para, então, estar mais preparado para ser mãe ou pai?

Certa vez ouvi de uma terapeuta que, mais importante do que aprender a responder "por quê?", é preciso se empenhar em saber "como" mudar algo que é necessário. Então a "espera" por um resultado não seria a oportunidade de exercitarmos mudanças de comportamento, de percepção, ampliando nossa consciência sobre a vida, nossos papéis, escolhas e opções?

Para os ansiosos (como eu!), esperar pode ser torturante, desesperador, terrível. Mas estou tentando - e acho que vale a pena tentarmos! - fazer alguma coisa mais útil com esse tempo do que ficar revivendo o que passou ou imaginando o que virá.

Boa noite!

Estou de volta!



Este é um retorno ao blog "crônicas, pensamentos & afins" que criei em 2009, mas que está repaginado.
Na época consegui postar muitas coisas que me inquietavam, alegravam ou, simplesmente, apareciam na minha vida e que faziam sentido.
Muita coisa aconteceu desde então e, por contingências da vida, abandonei o blog em dezembro de 2011.
Hoje me deu vontade de retomar esse hábito que é escrever sobre coisas bobas do dia-a-dia, ou nem tão bobas assim, ou mesmo reproduzir textos que curto.
Então, sejam bem vindos!
Abraços,
Carla